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O navio de guerra, chamado "Gribshunden", naufragou por volta de 1495 e foi fortaleza e centro istrativo do rei Hans, da Dinamarca; confira!
Publicado em 05/02/2025, às 13h30
Pesquisadores da Universidade de Lund, na Suécia, encontraram recentemente os destroços do que acreditam ser o quase lendário "Gribshunden", a grande embarcação pessoal do rei Hans, que governou a Dinamarca e a Noruega entre 1455 e 1513, e serviu como seu "castelo flutuante".
Segundo registros históricos, o navio de guerra afundou por volta de 1495, após o monarca desembarcar para uma cúpula na qual esperava unificar a região nórdica sob sua coroa. A embarcação estava a 9,1 metros abaixo do Mar Báltico, e foi encontrado na costa da Suécia.
Brendan Foley, arqueólogo responsável pelas escavações e mergulhos, afirma que a descoberta se mostrou surpreendente desde as primeiras buscas. "Estava limpando a lama de uma caneca de madeira presa sob um emaranhado de lenha quando a caneca simplesmente começou a se mover sozinha, se libertando do sedimento e subindo rapidamente em direção à superfície", descreveu em comunicado.
Quando recuperou a caneca, ele ainda se surpreendeu ao perceber que havia algumas bolhas de gás em seu interior. Isso, por sua vez, é proveniente da decomposição de uma bebida alcoólica — possivelmente cerveja ou hidromel — de quase 500 anos, o que é um forte indício de que o naufrágio estaria relacionado a alguma figura da realeza, ou pelo menos de uma família rica.
Um achado verdadeiramente valioso, o Gribshunden é descrito como uma espécie de "castelo flutuante", por onde o rei Hans não só navegava, como também istrava, quando necessário, seu reino. Ele afundou após uma explosão de pólvora, enquanto ancorado, quando o rei estava em terra, levando consigo todos os bens que simbolizam o poder do monarca e de seus nobres.
Hans usou este navio como uma fortaleza militar, mas também como um centro istrativo, como um centro cultural, como uma base para suas políticas econômicas", afirma Foley em comunicado. "Estamos encontrando evidências de tudo isso nos artefatos a bordo do navio".
O naufrágio foi encontrado originalmente no início da década de 1970, mas ele só chamou maior atenção de arqueólogos em 2001, segundo a Revista Galileu. No entanto, foi somente a partir de 2018, quando Foley se juntou à equipe, que a escavação avançou mais.
A embarcação estava relativamente bem preservada, devido à baixa salinidade do Mar Báltico, que impediu a corrosão da madeira. Até agora, somente entre 1% e 2% do local foi escavado, o que reforça o quão frutífero o local pode ser para escavações nos próximos anos.
Além do navio em si, também foram encontradas bestas de madeira intactas, armas de fogo antigas (da época inicial da transição para as armas de pólvora), bolsas de moedas de prata, e uma variedade de especiarias exóticas, incluindo cravo, pimenta-do-reino, pedaços de gengibre e pedaços de açafrão, que sugerem comércio com territórios bastante distantes, como a atual Indonésia.
Até a caneca encontrada no início é um artefato notável, feita em madeira de amieiro, pintada de vermelho e com a forma de uma coroa esculpida em sua base. Além disso, o interior apresentava um odor leve de pinho, o que indica que a bebida que ali foi consumida no ado poderia ter sido uma cerveja com sabor de pinho.