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Humanidade enfrenta risco de nova extinção em massa, alerta cientista

O cientista Hugh Montgomery alertou que a Terra caminha para extinção em massa caso a humanidade não consiga conter os efeitos das mudanças climáticas

Redação Publicado em 14/04/2025, às 11h17

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Planeta Terra - Getty Images
Planeta Terra - Getty Images

Hugh Montgomery, diretor do Centro de Saúde e Desempenho Humano da University College London, alertou que a Terra caminha para uma extinção em massa caso a humanidade não consiga conter os efeitos das mudanças climáticas

O cenário pode ser tão grave quanto o do Período Permiano, ocorrido entre 299 e 251 milhões de anos atrás, quando cerca de 90% das espécies foram extintas devido a condições extremas. Montgomery é um dos autores do relatório de 2024 da revista The Lancet sobre saúde e clima.

O pesquisador fez a declaração na abertura do Forecasting Healthy Futures Global Summit, evento internacional sobre saúde e clima que teve início na última terça-feira, 8, no Rio de Janeiro. O Brasil foi escolhido como sede em razão da realização da COP 30, prevista para novembro.

'Extinção em andamento'

De acordo com Montgomery, o processo de extinção já está em andamento, e se a temperatura média global atingir 3 °C acima dos níveis pré-industriais, o colapso pode ser irreversível. Em 2024, o planeta já registrou um aumento recorde de 1,5 °C. Mantido o ritmo atual de emissões, esse número pode chegar a 2,7 °C até 2100.

Se continuarmos golpeando a base dessa coluna instável sobre a qual estamos apoiados, a própria espécie humana estará ameaçada. No ano ado, emitimos 54,6 bilhões de toneladas de CO₂ equivalente na atmosfera — um aumento de quase 1% em relação ao ano anterior. A concentração atmosférica de CO₂ não só está aumentando, como está aumentando de forma cada vez mais acentuada", afirmou o especialista, segundo a Agência Brasil.

Montgomery também apontou que um aumento temporário entre 1,7 °C e 2,3 °C pode provocar o colapso das camadas de gelo do Ártico. Esse fenômeno deve desacelerar drasticamente a Circulação Meridional do Atlântico — responsável por regular o clima global —, o que levaria à elevação do nível do mar em vários metros nas próximas décadas, com consequências catastróficas.

Ele chamou atenção ainda para o impacto da emissão de metano, gás com potencial de aquecimento 83 vezes maior que o dióxido de carbono, liberado principalmente na exploração de gás natural.

Segundo Montgomery, além de prejudicar o meio ambiente, a continuidade dessa trajetória ameaça a estabilidade econômica global: as mudanças climáticas podem reduzir a economia mundial em até 20% ao ano, ou 38 trilhões de dólares, a partir de 2049.

Embora defenda a adoção de medidas de adaptação, o pesquisador ressalta que elas não devem substituir o enfrentamento da causa do problema. “Não faz sentido focar apenas no alívio dos sintomas quando deveríamos estar buscando a cura”, concluiu.