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No aniversário da maior metrópole da América Latina, relembre curiosidades que marcaram a capital paulista ao longo de 471 anos
Felipe Sales Gomes, sob supervisão de Thiago Lincolins Publicado em 25/01/2025, às 07h00 - Atualizado às 08h57
São Paulo, a metrópole mais populosa das Américas e a quinta no ranking mundial, é um centro econômico vibrante. Hoje, com quase 12 milhões de habitantes, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a cidade pouco se assemelha à pequena vila que surgiu após sua fundação oficial em 25 de janeiro de 1554.
Em celebração a seu 471º aniversário, confira a seguir três fatos históricos sobre a origem da maior metrópole da América Latina.
25 de janeiro remonta à celebração de uma missa conduzida por padres jesuítas na aldeia de Piratininga, habitada pelos indígenas guaianás (ou guaianases), como descrito pelo jornal da USP, no artigo “Como se cria uma identidade”.
Na quinta-feira daquele 25 de janeiro, 13 padres jesuítas rezaram uma missa na aldeia indígena cujo nome em tupi significa “lugar onde se seca o peixe”. Eles subiram ao planalto pela trilha da Serra do Mar que conectava o litoral, na vila de São Vicente.
Entre os presentes, destacavam-se os portugueses Manoel da Nóbrega, Manoel de Paiva e Afonso Brás, além do noviço espanhol José de Anchieta.
O artigo relata que, já em 1553, o padre Manoel da Nóbrega visitou a aldeia para batizar 50 indígenas, retornando no ano seguinte para se estabelecer.
Outros registros históricos, como o livro “São Paulo nos primeiros anos”, do historiador Visconde de Taunay, publicado em 1921, reforçam a intenção da Companhia de Jesus em expandir a catequese para além do litoral, o que motivou a chegada dos jesuítas ao planalto para evangelizar os povos indígenas.
A missa de 25 de janeiro de 1554 marcou o início do Colégio São Paulo de Piratininga, concluído apenas em 1556. Com a missão de evangelizar e educar os indígenas guaianás, o colégio se tornou o ponto central ao redor do qual surgiu uma vila. Esse local histórico é hoje conhecido como Pateo do Collegio, no centro antigo de São Paulo.
Somente em 1711, a Vila São Paulo de Piratininga foi elevada à condição de cidade, explica o jornal da USP. A escolha do dia 25 de janeiro para a missa inaugural teve uma motivação religiosa: a celebração da conversão de São Paulo Apóstolo, padroeiro de Roma e, posteriormente, da cidade que herdou seu nome.
No início do século XX, a missa histórica foi retratada em uma pintura do artista Oscar Pereira da Silva, intitulada “Fundação de São Paulo”. Concluída em 1907, a obra faz parte do acervo do Museu Paulista da USP.
Conforme o jornal da USP, a pintura é uma representação imaginada do evento, refletindo o esforço de construção do imaginário histórico nacional da época, que buscava valorizar São Paulo.
“A pintura histórica foi um importante mecanismo na construção de mitos e heróis... A tela é, assim, uma fonte preciosa de informações para entender o imaginário de sua época, ou seja, do momento em que foi produzida e consumida”, destaca a historiadora Michelli Cristine Scapol Monteiro, em seu estudo para a Associação Nacional de História.