Exposição no Museu da Bíblia, em Washington, celebra a importância histórica das bíblias nas posses presidenciais dos Estados Unidos
Gabriel Marin de Oliveira, sob supervisão de Thiago Lincolins Publicado em 20/01/2025, às 16h37
Enquanto os olhos do mundo se voltavam para a posse do presidente Donald Trump, nesta segunda-feira, 20, o Museu da Bíblia em Washington, DC, anunciou uma novidade para os visitantes: a inclusão da Bíblia pessoal de Trump na sua exposição de Bíblias presidenciais.
A partir da próxima terça-feira, 21, os visitantes poderão conferir de perto o exemplar que o presidente utilizou em sua cerimônia de posse Segurada pela primeira-dama Melania Trump durante o juramento, a Bíblia pessoal do presidente tem uma história única.
Publicada em 1953 pela Thomas Nelson and Sons, a Versão Padrão Revisada foi entregue a Trump em 1955 para marcar sua formatura na Escola Primária da Igreja Dominical. Seu nome está gravado na capa e s de autoridades religiosas acompanham uma inscrição especial na parte interna.
Além de sua Bíblia pessoal, o americano também foi empossado com a célebre Bíblia de Abraham Lincoln, usada anteriormente por Lincoln e Barack Obama, o que torna esta Bíblia um símbolo especial compartilhado por apenas três presidentes.
Robert Duke, diretor de curadoria do museu, destacou a relevância histórica da exposição: "A Bíblia desempenhou um papel tão fundamental na história das inaugurações presidenciais. Então pensamos que, para este ano, seria ótimo ter uma mini exposição sobre a posse no primeiro andar", disse ele à imprensa.
Outras preciosidades exibidas incluem a Bíblia do ex-presidente Jimmy Carter, aberta em Miquéias 6:8, versículo que inspirou seu discurso inaugural de 1977, e a de Grover Cleveland, o único presidente a ter dois mandatos não consecutivos.
Segundo a 'Catholic News Agency', a exposição também destaca a Bíblia usada pelo vice-presidente JD Vance, um item de grande valor sentimental que pertenceu à sua bisavó materna.
