Asif William Rahman itiu ter copiado, alterado e compartilhado documentos altamente confidenciais, colocando em risco a segurança nacional dos EUA
Gabriel Marin de Oliveira, sob supervisão de Fabio Previdelli Publicado em 18/01/2025, às 08h30
Em um desenvolvimento chocante que abala a comunidade de inteligência dos Estados Unidos, Asif William Rahman, um funcionário da CIA, se declarou culpado na última sexta-feira, 17, de ter vazado documentos secretos sobre os planos de Israel para atacar o Irã.
Segundo o 'Terra', a confissão de Asif revela uma grave violação da segurança nacional, com sérias implicações para as relações entre os EUA, Israel e Irã.
Trabalhando na CIA desde 2016, o rapaz itiu ter baixado, impresso e distribuído ilegalmente informações altamente classificadas em diversas ocasiões, inclusive em 2024. Os documentos, marcados como "secreto" e "muito secreto", detalhavam planos de Israel para atacar alvos iranianos e foram posteriormente publicados na internet por uma conta no Telegram.
Os registros do tribunal mostram que Rahman agiu de forma sistemática para esconder suas ações. Ele imprimiu os documentos confidenciais em seu computador do trabalho, levou-os para casa, os copiou, alterou e os compartilhou com pessoas não autorizadas. Em seguida, ele deletou as evidências de seus dispositivos eletrônicos, retornou os documentos ao escritório e os destruiu.
A gravidade das ações do americano é evidente pela quantidade de documentos vazados e pela natureza altamente sensível das informações. Além dos planos de Israel para atacar o Irã, ele também compartilhou documentos sobre os planos de um aliado dos EUA para atacar um adversário externo.
Rahman, de 34 anos, foi preso no Camboja e sua sentença está marcada para o dia 15 de maio. As consequências desse caso podem ter um impacto duradouro nas relações internacionais e na confiança entre os aliados dos Estados Unidos.
