Kirill Shevchenko, 69º do ranking mundial, é acusado de fraude durante partida e tem resultados revertidos; Federação Romena defende jogador
Gabriel Marin de Oliveira, sob supervisão de Thiago Lincolins Publicado em 16/10/2024, às 13h36
Um novo escândalo abala o mundo do xadrez. Kirill Shevchenko, um dos grandes mestres da modalidade, foi expulso do Campeonato Espanhol de Equipes após ser flagrado usando um dispositivo móvel durante uma partida.
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A Federação Espanhola de Xadrez (FEDA) não tolerou a conduta de Shevchenko e tomou medidas drásticas, transformando os empates do jogador em derrotas e encerrando sua participação no torneio. A federação reforçou seu compromisso com a ética esportiva e condenou veementemente a atitude do grande mestre.
A Silla – Integrant Col·lectius, equipe de Shevchenko, também repudiou a conduta do jogador e rompeu o vínculo com ele. A equipe afirmou que não compactua com qualquer tipo de prática antiética e que a atitude do atleta não representa os valores da organização.
O caso ganhou ainda mais repercussão após o Chess.com revelar detalhes sobre a investigação. De acordo com o site especializado, Kirill despertou suspeitas ao ar longos períodos fora do tabuleiro e um dispositivo móvel foi encontrado em um banheiro, acompanhado por uma nota que tem caligrafia semelhante à do jogador.
A Federação Romena de Xadrez, por sua vez, adotou uma postura mais cautelosa e afirmou aguardar provas concretas antes de tomar qualquer decisão. A federação defendeu o direito de Shevchenko à presunção de inocência e prometeu apoiá-lo, desde que ele negue as acusações.
A FIDE, entidade máxima do esporte, foi procurada pela CNN para comentar o caso, mas ainda não se manifestou oficialmente.
