O Irã declarou que possui "legalmente o direito" de retaliar contra Israel pelo assassinato em Teerã do líder do Hamas, Ismail Haniyeh, atribuído ao Estado hebreu
Luiza Lopes Publicado em 05/08/2024, às 10h48
O Irã declarou nesta segunda-feira, 5, que possui "legalmente o direito" de retaliar contra Israel pelo assassinato em Teerã do líder do Hamas, Ismail Haniyeh, atribuído ao Estado hebreu.
"Defender nossa segurança nacional, nossa soberania e nossa integridade territorial é um direito incontestável", afirmou Naser Kanani, porta-voz do Ministério das Relações Exteriores do Irã. Kanani reiterou que o país "tem legalmente o direito de punir" Israel.
Despite the Zionists’ horrible savagery, war crimes and genocide in #Palestine as well as cowardly assassinations across the region, strategic balance in the Palestinian territories and the entire region would never shift in favor of the Zionist regime and its illusionary… pic.twitter.com/O2bvRawuqA
— Nasser Kanaani (@IRIMFA_SPOX) August 4, 2024
O Irã, o Hamas e o Hezbollah acusaram Israel pela morte de Haniyeh na quarta-feira ada em Teerã. O governo israelense não comentou as acusações. A morte dele ocorreu poucas horas após um ataque israelense que matou o comandante militar do Hezbollah, Fuad Shukr, perto de Beirute.
Há um crescente temor de uma escalada militar no Oriente Médio, com o aumento das ameaças do Irã e seus aliados contra Israel.
Se os governos da região e a comunidade internacional tivessem cumprido o seu dever legal, exercendo pressão contra o regime sionista, sem dúvida não teríamos observado tal nível de desordem e uma escalada do risco de conflito na região", disse Kanani.
O governo israelense afirmou que está em um "nível muito elevado" de prontidão para qualquer cenário, "tanto defensivo quanto ofensivo".
