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Notícias / Brasil

MPF denuncia mandante das mortes de Bruno Pereira e Dom Phillips

Ruben Dario Villar, o "Colômbia", é acusado de liderar rede criminosa que assassinou o indigenista e o jornalista no Vale do Javari

Gabriel Marin de Oliveira, sob supervisão de Fabio Previdelli Publicado em 05/06/2025, às 17h15

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Dom Phillips e Bruno Pereira - Reprodução/Redes Sociais
Dom Phillips e Bruno Pereira - Reprodução/Redes Sociais

Três anos após o brutal assassinato do indigenista Bruno Pereira e do jornalista britânico Dom Phillips no Vale do Javari, o Ministério Público Federal (MPF) denunciou à Justiça, nesta quinta-feira, 5, o colombiano Ruben Dario Villar, conhecido como "Colômbia", apontado como mandante do crime.

A denúncia ocorre sete meses depois da conclusão do inquérito da Polícia Federal, que o identificou como chefe de um esquema criminoso envolvendo tráfico de drogas e pesca ilegal na região.

Colômbia está preso desde dezembro de 2022, mas o caso segue sem condenação dos envolvidos — em meio à tensão permanente nas margens dos rios Javari, Ituí e Itaquaí, na tríplice fronteira entre Brasil, Colômbia e Peru.

Segundo o MPF, Villar mantinha ligação direta com Amarildo da Costa Oliveira, o "Pelado", executor confesso do crime e preso junto com seus irmãos. As investigações indicam que Bruno Pereira, servidor licenciado da Funai, descobriu o uso da pesca ilegal como fachada para lavagem de dinheiro oriundo do narcotráfico.

A suspeita é de que isso tenha motivado Colômbia a ordenar as mortes. Em 5 de junho de 2022, Bruno e Dom desapareceram enquanto realizavam trabalho na região — os corpos foram encontrados dez dias depois, esquartejados, queimados e com marcas de tiros. Apesar das prisões, os réus ainda aguardam julgamento, e o MPF segue pressionando para que o caso vá a júri popular.

Justiça

Segundo 'O Globo', a denúncia do MPF reacende a cobrança por justiça por parte de familiares, ativistas e organizações indigenistas, que denunciam a morosidade do sistema judicial diante de um crime que simboliza os riscos enfrentados por defensores dos direitos humanos e do meio ambiente na Amazônia.

O assassinato de Bruno e Dom expôs ao mundo a violência e o abandono institucional nas áreas de fronteira, onde o crime organizado atua com facilidade diante da ausência do Estado. Para entidades como a Univaja (União dos Povos Indígenas do Vale do Javari), a responsabilização de Colômbia é um o importante, mas insuficiente.