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Em 2021, a concessionária já havia reconhecido ter contribuído para a opressão do governo militar
A Volkswagen foi acusada recentemente de ter realizado "práticas análogas à escravidão" e "tráfico de pessoas" em suas fábricas brasileiras entre 1974 e 1986, e precisará comparecer a um tribunal do trabalho localizado em Brasília no próximo dia 14 de junho para esclarecer a questão.
O caso se baseia em um conjunto de mais de 2 mil páginas de relatórios policiais da época. Um representante da empresa, por sua vez, afirmou à AFP que leva "muito a sério" os "possíveis incidentes" trazidos à tona pelas "investigações das autoridades judiciais brasileiras".
Curiosamente, as ações às quais as acusações se referem teriam ocorrido durante o período da ditadura militar, um elemento que também esteve presente em processos anteriores da empresa junto à Justiça brasileira.
Em 2020, a fabricante de veículos alemã concluiu um grupo de inquéritos que tinham como alvo suas contribuições para a perseguição de ex-funcionários da Volkswagen. Os perseguidos eram vistos como dissidentes do regime ditatorial, ao qual a marca possuía então uma postura simpática.
Na ocasião, a concessionária fechou um acordo com o Ministério Público, e em 2021 divulgou um comunicado à imprensa em que afirmou lamentar "profundamente as violações de Direitos Humanos ocorridas naquele momento histórico".
Além de reconhecer seu papel na opressão dessas figuras desfavoráveis ao governo da época, a Volkswagen se comprometeu a indenizar as famílias dos mais de 60 ex-empregados que ajudou a prender ou torturar.