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Todos os anos, arqueólogos descobrem por todo o mundo várias ruínas que revelam mais sobre o ado da região — inclusive debaixo d'água
Publicado em 16/04/2025, às 18h00
Nas proximidades das Ilhas Ryukyu, no Japão, em 1986, mergulhadores descobriram uma imensa estrutura submersa de pedra, com aproximadamente 27 metros de altura, que há décadas vem intrigando a comunidade científica.
Chamada de Monumento Yonaguni, a formação ficou conhecida por muitos como "Atlântida do Japão", e muitos especulam que pode ser vestígio de uma antiga civilização perdida.
O mais intrigante é que, caso realmente seja um vestígio de uma civilização perdida, alguns defensores afirmam que ela teria mais de 10 mil anos, sendo assim muito mais antiga que as pirâmides do Egito e o Stonehenge; e quase no mesmo patamar de outras das estruturas mais antigas do mundo, como o Göbekli Tepe, na Turquia — datado de cerca de 9.500 a.C. —, o que pode reescrever parte da história da humanidade.
Apesar disso, também há quem defenda que o Monumento Yonaguni seja apenas uma estrutura que se formou naturalmente, o que cria grande mistério em torno dele.
Porém, vale mencionar que os degraus angulares, as plataformas planas e formas que lembram templos ou pirâmides da estrutura não são as únicas ruínas subaquáticas que intrigaram arqueólogos pelo mundo. Confira a seguir outros cinco locais semelhantes conhecidos pela humanidade:
Outra candidata para o título de "verdadeira Atlântida" é a área conhecida como Doggerland. Localizada no norte da Europa — submersa no Mar do Norte, que ligava a Grã-Bretanha à Europa continental —, acredita-se que ela foi habitada por caçadores-coletores do período mesolítico, há cerca de 12 mil anos.
A área foi descoberta há quase um século, em 1931, e desde então várias evidências já foram encontradas, como ossos de cervos, dentes de mamute e até mesmo o crânio de um jovem neandertal.
Porém, a habitação por ali se tornou inviável com o fim da última Era Glacial, sendo completamente inundada pelas águas oceânicas — o que ainda se agravou há cerca de 8 mil anos, quando uma porção de terra foi arrastada para o fundo do mar.
Por isso, os povos mesolíticos que ali viviam — chamados de doggerlanders — foram forçados a desocupar a área, e se espalharam por regiões mais elevadas, como o atual Reino Unido e a Holanda. Ao contrário de Yonaguni, é confirmado que Doggerland foi habitada, e é um claro exemplo de como as mudanças climáticas podem desocupar toda uma região.
Em meio a uma área vulcânica ativa, na Península Cumaean, nos Campos Phlegraean, bem na costa oeste da atual Itália, os antigos romanos construíram o que muitos arqueólogos chamam de "Las Vegas" da Antiguidade: Baia.
Esta nada mais era que uma cidade onde os mais ricos do império podiam ir para curtir, sem qualquer preocupação, eando por praias, termas e piscinas enormes.
O local ficou especialmente famoso no fim da República Romana, quando Capri, Pompeia e Herculano foram consideradas inferiores às possibilidades existentes em Baia, onde havia um balneário com vilas luxuosas. Até mesmo Júlio César construiu uma vila por lá — além de outros imperadores como Nero e Adriano.
Hoje, no entanto, a parte baixa de Baia está submersa no mar, o que provavelmente ocorreu devido à atividade vulcânica da região, além dos próprios movimentos lentos de deformação da Terra, que modificam o terreno.
O local agora é um sítio arqueológico submerso, que ainda abriga edifícios milenares — isso sem mencionar os templos, que ainda podem ser vistos em cima da terra.
Construída em torno de um grande templo, a cidade de Thonis-Heracleion pode ser considerada por muitos como a "Viena" do Egito Antigo. Atravessada e interligada por uma extensa rede de canais, ela abrigava casas e pequenos santuários, dispostos em pequenas ilhas entre as teias aquáticas.
A cidade era um grande centro portuário há 2.300 anos, e por isso era extremamente importante para todo o comércio do Egito. Ela era localizada a 6,5 quilômetros da costa de Alexandria, mas hoje é envolta em muitos mistérios, estando submersa no mar.
No caso de Thonis-Heracleion, ainda é um mistério como ela foi parar no fundo do mar. Ela ficou perdida durante séculos, sendo redescoberta pelo arqueólogo francês Franck Goddio durante uma expedição na Baía de Abu Qir, na costa do Egito, em 2000.
Em meados da década de 1960, foi descoberto na Baía de Vatika, no sudeste do Peloponeso, na Grécia, a impressionante cidade de Pavlopetri. Uma das regiões submersas mais antigas do mundo, ela é datada de cerca de 5 mil anos atrás, e é considerada a "cidade perdida" subaquática mais antiga já encontrada no Mar Mediterrâneo.
Um aspecto relevante sobre Pavlopetri é que o local até hoje possui suas estruturas preservadas, que seguem visíveis debaixo d'água mesmo após tanto tempo. Lá, podem ser observadas ruas, pátios, edifícios e tumbas — estima-se que o local abrigava pelo menos 15 grandes edifícios e um cemitério com 60 sepulturas de pedra, datadas do Período Helênico inicial, por volta de 3.000 a.C. e 2.000 a.C..
Pesquisadores sugerem que ela foi submersa após uma série de terremotos na região, afundando por volta de 1.000 a.C.. A cidade ocupa uma área impressionante de pelo menos 50 mil metros quadrados,
Também conhecida como Lion City, a antiga cidade de Shi Cheng já foi um importante centro político e econômico da província de Zhejiang, na China. Construída ainda no século 1, durante a Dinastia Han Oriental, ela abriga grandes templos, arcos memoriais, diversas residências e ruas pavimentadas, que até hoje podem ser observados.
Sua história, porém, é um pouco diferente das demais: em vez de uma catástrofe ambiental e inevitável, ela afundou após uma decisão do governo chinês de construir uma nova usina hidrelétrica na região, em 1959. Para a obra, foi criado um lago artificial entre a Montanha dos Cinco Leões, o que inundou toda a cidade sob 40 metros de água.
Shi Cheng ou décadas esquecida, nas profundezas do Lago Qiandao, e foi totalmente redescoberta em 2014, surpreendendo pelo impressionante estado de conservação de suas estruturas, devido ao alagamento recente. Por isso, até hoje ela permanece praticamente intacta, sendo um local deslumbrante para os que se aventuram por lá.