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Da escolha para primeiro-ministro ao fim do poder: entenda a importância de Churchill na Segunda Guerra através de cinco fatos!
"Senti que toda a minha vida ada não ou de uma preparação para esta hora e para esta provação", foi com essa frase que Winston Churchill descreveu sua sensação ao se tornar primeiro-ministro do Reino Unido em 10 de maio de 1940.
Apesar da realização de um sonho, sua tarefa não era nada fácil. Afinal, naquele mesmo dia, conforme recorda o Imperial War Museums, a Alemanha nazista invadia a França, a Bélgica, a Holanda e Luxemburgo.
É justamente por esse período tenso, entre 1940 e 1941, com as batalhas de Dunkirk e da Grã-Bretanha, além da Blitz, que Churchill se tornou uma das figuras mais emblemáticas do século ado. Não coincidentemente, em 2002, através de uma enquete feita pela BBC, o premiê foi eleito o maior britânico de todos os tempos.
Sir Winston Leonard Spencer Churchill faleceu em 24 de janeiro de 1965, vítima de um último e derradeiro derrame. Relembre sua trajetória na Segunda Guerra em cinco fatos!
Quando a Europa parecia sucumbir diante de Hitler, Winston Churchill foi apontado como "o único homem que temos para esta hora", segundo as palavras do político trabalhista Hugh Dalton, que refletia a visão esmagadora do povo britânico. Aquela altura, o premiê já tinha uma condecorada carreira militar e já possuía uma relevante carreira como membro do parlamento.
À frente da Grã-Bretanha, Churchill ficou responsável por todo o planejamento e por tomar as decisões importantes (seja no campo da política ou na militar) do país. Sua força e personalidade foram fundamentais para consolidar a aliança dos "Três Grandes" Aliados, como eram chamados os líderes da Inglaterra, Rússia e EUA.
Embora o início de sua jornada tenha sido de tempos sombrios, com tudo o que se desenhava a Segunda Guerra, Churchill tinha uma arma poderosa que sempre carregava com si: a palavra.
Seus discursos estão entre os mais poderosos já proferidos em língua inglesa, com palavras desafiadoras, heroicas e humanas, ou iluminadas por lampejos de humor. Suas falas sempre alcançavam todos na Grã-Bretanha e na Europa ocupada pelos nazistas. Ou como descreveu o jornalista Beverley Nichols: "Ele pegou a língua inglesa e a enviou para a batalha".
Um exemplo disso foi seu discurso proferido após seus soldados terem ficado encurralados em Dunkirk. "Lutaremos nas praias, lutaremos nos terrenos de desembarque, lutaremos nos campos e nas ruas, lutaremos nas colinas; nunca nos renderemos…", disse durante seu discurso motivacional.
Outro ponto que ajuda a entender a importância de Churchill é sua popularidade, conquistada ao realizar visitas importantes para a elevação moral de suas tropas e também da população, como quando foi aplaudido por trabalhadores durante uma visita a Plymouth, danificada por bombas, em 2 de maio de 1941.
Segundo o Imperial War Museums, pesquisas de opinião pública, divulgadas entre julho de 1940 e maio de 1945, apontam que Churchill nunca teve menos que 78% de aprovação como primeiro-ministro.
O trabalho e a exigência também eram seus pilares. Afinal, Winston costumava a trabalhar cerca de 18 horas por dia, continuando suas funções durante o final de semana e enquanto viajava ao exterior para conferências e frentes de batalha.
Apesar de seu lado generoso e às vezes bem-humorado, Churchill também sabia ser exasperado e rude; exigindo de sua equipe, mas principalmente exigindo ainda mais de si mesmo.
Durante a Segunda Guerra, a aliança entre Churchill, Josef Stalin (União Soviética) e Franklin Roosevelt (EUA) ficou conhecida como "Três Grandes". Mas apesar da união, a relação nem sempre foi fácil.
Sendo assim, o premiê britânico teve uma tarefa árdua para mantê-los trabalhando lado-a-lado, como mostra o Imperial War Museums, que aponta que Winston fez 19 viagens extenuantes e muitas vezes perigosas para o exterior entre 1941 e 1945.
Entre elas estão inclusas uma visita à Casa Branca, em dezembro de 1941, quando sofreu um leve ataque cardíaco; e dois anos depois, quando foi acometido por uma grave pneumonia após a Conferência de Teerã.
Neste segundo evento citado, aliás, ocorrido em 30 de novembro de 1943, Stalin chegou a fazer um brinde à Churchill por conta de 69º aniversário. Já com Roosevelt, Winston foi visto em clima amistoso ao se inclinar em seu carro para cumprimentá-lo após chegar para a conferência de Quebec, no Canadá, em 11 de setembro de 1944.
Em 8 de maio de 1945, Winston Churchill celebrou a derrota da Alemanha nazista durante o Dia da Vitória na Europa.
Aquela altura, para Churchill, nada se igualaria aos seus triunfos de guerra. Entretanto, tampouco estava preparado para "todo anticlímax" que veio logo em seguida, conforme o próprio descreveu em suas memórias de guerra.
Acontece que em julho de 1945, quando o Japão já estava perto do colapso e a guerra estava próxima de seu fim oficial (em 2 de setembro daquele ano), o Partido Conservador de Churchill perdeu uma eleição geral — em uma vitória esmagadora para o Partido Trabalhista. Cansados da guerra, os britânicos ansiavam por uma nova Grã-Bretanha, da qual o ex-primeiro-ministro já não era mais uma peça importante.