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Ao longo dos últimos pontificados — de João Paulo II, Bento XVI e Francisco — o cargo se transformou em uma função pública altamente exigente
Felipe Sales Gomes, sob supervisão de Fabio Previdelli Publicado em 08/05/2025, às 19h10
A Igreja Católica tem um novo líder: Leão XIV. Nascido Robert Francis Prevost, em Chicago, nos Estados Unidos, o novo pontífice de 69 anos entra para a história como o primeiro papa norte-americano. Ele assume o trono de Pedro após a morte do Papa Francisco, ocorrida em 21 de abril.
Antes de ser eleito papa, Leão XIV viveu por muitos anos no Peru, e foi nomeado cardeal em 2023 pelo próprio Francisco. Ainda é cedo para saber qual será o tom de seu pontificado, mas uma coisa é certa: a rotina papal é intensa.
Ao longo dos últimos pontificados — de João Paulo II, Bento XVI e Francisco — o cargo se transformou em uma função pública altamente exigente. “O papado se tornou muito mais visível e proeminente, o que também o tornou mais exaustivo”, explicou Don Briel, diretor do Centro de Estudos Católicos da Universidade de St. Thomas (Minnesota), em entrevista à Live Science em 2013.
Segundo ele, os papas costumavam trabalhar das 5h da manhã até às 23h ou meia-noite.
Como chefe da Igreja Católica, Bispo de Roma e soberano da Cidade do Vaticano, o papa acumula responsabilidades religiosas e políticas. Ele se encontra com líderes mundiais, mantém relações diplomáticas com mais de 100 países, nomeia bispos, conduz liturgias, escreve documentos e ainda realiza viagens internacionais — muitas delas com missas celebradas para multidões em estádios.
Apesar de ser a maior autoridade da Igreja, o papa não istra os detalhes cotidianos de cada paróquia como faria um diretor executivo de uma empresa. “Ele atua a partir de uma visão ampla da Igreja como um todo”, disse Briel.
O dia de um papa normalmente começa com uma missa privada, assistida por membros da casa pontifícia. Depois do café da manhã, parte da manhã pode ser dedicada à redação de documentos e reflexões teológicas.
O restante do dia costuma incluir audiências com bispos, autoridades civis e encontros com peregrinos — especialmente durante as tradicionais Audiências Gerais, que reúnem milhares de fiéis.
Nos grandes feriados litúrgicos, como a Páscoa, o papa celebra missas solenes na Basílica de São Pedro ou em locais simbólicos de Roma. Também viaja com frequência, seguindo o exemplo do Papa Paulo VI (1963–1978), que foi o primeiro a transformar o papado em um ofício mais itinerante e diplomático.
Durante o período entre a morte de um papa e a eleição de seu sucessor — conhecido como “sé vacante” — todas essas atividades são interrompidas. Os cargos da Cúria Romana ficam suspensos e nenhuma decisão relevante é tomada até o fim do conclave.
Os cardeais assumem uma função istrativa temporária, mas sem poder para decisões extraordinárias. A Igreja entra, literalmente, em um estado de pausa”, explicou Briel.
Agora, com a eleição de Leão XIV, a Igreja retoma sua marcha — desta vez, sob a liderança inédita de um pontífice norte-americano.