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Pesquisadores de universidades chinesas e americanas desvendaram a história do último primata que ocupou a América do Norte antes dos Homo sapiens
Recentemente, foram divulgadas novas informações sobre o último primata que habitou a América do Norte antes da cultura Clóvis ou do Homo sapiens. Esse estudo, que teve como base dentes e mandíbulas fossilizadas, foi uma parceria entre o Instituto de Paleontologia de Vertebrados e Paleoantropologia de Pequim, na China, e Universidade do Kansas, nos Estados Unidos.
O primata Ekgmowechashala, que habitou a Terra há mais de 30 milhões de anos após a transição Eoceno-Oligoceno, esteve na região atual da América do Norte em um período de grande seca e queda de temperatura, algo desagradável para o animal, que estava adaptado a ambientes quentes.
Conforme repercutido pela revista Galileu, esta nova pesquisa, divulgada na última segunda-feira, 6, pelo Journal of Human Evolution se baseou em fósseis encontrados no oeste do estado americano do Nebraska e na China, explicando a parceria entre os países.
Mas o momento e o aparecimento desse primata no registro fóssil da América do Norte são bastante incomuns. Ele aparece repentinamente no registro fóssil das Grandes Planícies, mais de 4 milhões de anos após a extinção de todos os outros primatas da América do Norte, que ocorreu há cerca de 34 milhões de anos.", explicou Kathleen Rust, principal autora principal do estudo.
Para compreender a agem do animal pela Terra, os pesquisadores reconstruíram sua árvore genealógica, o que os levou a descoberta de um “táxon-irmão” chinês que precede o Ekgmowechashala: o Palaeohodites. Os cientistas apontam que este “primo” asiático esclarece o mistério acerca da presença do Ekgmowechashala na América do Norte, indicando que o mesmo era um imigrante, e não um resultado evolutivo.
Durante a década de 1990, Chris Beard, orientador de doutorado de Rust e coautor do estudo, analisou fósseis que se assemelha aos do Ekgmowechashala na China. “Quando estávamos trabalhando lá, não tínhamos a menor ideia de que encontraríamos um animal que estivesse intimamente relacionado a esse bizarro primata da América do Norte”, disse o pesquisador.
O especialista também afirmou que a coleção de fósseis da Universidade do Kansas foi essencial para o estudo, por incluir “o melhor molar superior do Ekgmowechashala conhecido na América do Norte”.
Esse molar superior é muito diferente e se parece bastante com o da China que encontramos; ele meio que resolve tudo", disse Beard, que participou da análise morfológica que ligou o Ekgmowechashala ao seu primo, Palaeohodites.
Assim, o estudo sugere que os primeiros Ekgmowechashala aram pela região de Beríngia, que conectava o Alasca e a Sibéria há milhões de anos. Uma caminhada realizada anos depois pelos primeiros humanos na América do Norte.