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Neste ano, o mundo da arqueologia já se surpreendeu várias vezes com descobertas impressionantes, do Brasil à China; confira!
Publicado em 17/05/2025, às 09h00 - Atualizado em 06/06/2025, às 07h21
Todos os anos, as pesquisas no campo da Arqueologia se mostram bastante frutíferas, de forma que, apesar de nem sempre alcançarem aqueles que não se interessam tanto por história, ainda assim achados importantes ocorrem com frequência, revelando mais detalhes sobre o ado de diferentes regiões.
Sendo o mundo um lugar tão grande, toda semana é possível se deparar com alguma descoberta arqueológica interessante, desde a América do Sul ao Egito e China. Confira a seguir algumas das 5 maiores descobertas arqueológicas feitas neste ano de 2025, até o momento:
Em fevereiro, autoridades do Egito anunciaram uma descoberta verdadeiramente impressionante: durante escavações em Temas, a oeste do Rio Nilo e Luxor, arqueólogos descobriram o último túmulo faltante dos faraós da Décima Oitava Dinastia do Egito Antigo, pertencente ao faraó Tutmés II.
Embora o estado de conservação do túmulo não estivesse bom, essa é uma das descobertas mais importantes da história recente do Egito, acontecendo mais de um século após a descoberta dos restos mortais do rei Tutancâmon.
Porém, os restos mortais de Tutmés II já foram encontrados antes, no século 19, em um local próximo e separado — sendo movido provavelmente para evitar saqueadores. A múmia de Tutmés II está exposta no Museu Nacional da Civilização Egípcia.
Outro achado que chamou atenção neste ano ocorreu na França, quando arqueólogos descobriram uma necrópole celta da Idade do Ferro que, quando escavada, revelou uma impressionante espada de 2.300 anos.
O artefato desperta curiosidade, não só devido ao seu estado de conservação, como também por seus adornos, que incluem pasta de vidro e gravuras de suástica.
Infelizmente, nenhum esqueleto foi encontrado no local, mas a necrópole ainda revelou vários artefatos de metal, como pulseiras de liga de cobre, e um pequeno vaso funerário. Porém, a espada é classificada pelos pesquisadores como "o objeto mais espetacular da necrópole", sendo atribuída ao fim do século 4 a.C., ou início de do século 3 a.C..
Na Jordânia, escavações no sítio arqueológico de Tall adh-Dhahab al-Gharbi, da Idade do Ferro, arqueólogos descobriram que o local pode ser, na verdade, um ponto de destaque mencionado na Bíblia hebraica e associado ao Reino de Israel: Mahanaim. Essa palavra, vale mencionar, significa "dois acampamentos" em hebraico antigo, isso porque Mahanaim está intimamente relacionado a outro sítio bíblico chamado Penuel.
agens das escrituras indicam que Mahanaim e Penual eram próximas uma da outra e, segundo os especialistas, o sítio menor de Tall adh-Dhahab esh-Sharqi, localizado a poucos quilômetros de distância, pode ser a própria Penuel.
Na Bíblia, é mencionado que o rei Davi se refugiou em Mahanaim durante uma guerra contra Absalão, sendo assim um importante ponto da trajetória do rei judeu.
Em meio a obras para a construção do Parque Residência, em Macapá, capital do Amapá, foram desenterrados uma série de artefatos históricos raros que nos revelam mais sobre os povos ancestrais que viveram no Brasil. Foram encontrados itens como moedas e cachimbos, que remetem a um período anterior às primeiras ocupações conhecidas na região, que datam de cerca de 1750.
Esses achados remetem ao período de implementação da Vila de São de Macapá, com moedas de bolso e cachimbos holandeses, que atestam o contato comercial entre os nativos e colonizadores europeus na região. Porém, eles também atestam práticas e costumes dos próprios ameríndios, que utilizavam os cachimbos para uso do tabaco e outras substâncias que eram parte do cotidiano.
Em meio ao que já é uma das descobertas arqueológicas mais importantes da história, arqueólogos descobriram neste ano em Pompeia vestígios de momentos de desespero vividos por uma família no fatídico dia da erupção do Monte Vesúvio, em 79 d.C.. Em uma casa parcialmente escavada na Via del Vesuvio, os achados revelam a tentativa desesperada de sobrevivência.
Encostada contra a porta de um pequeno quarto, uma cama foi utilizada pelos moradores daquela casa como uma barreira improvisada para se protegerem das cinzas. Porém, o destino foi trágico com a família: no mesmo local, estavam os restos mortais de pelo menos quatro pessoas, entre elas uma criança.
Uma expedição recente no sítio arqueológico de Xingyi, na província de Yunnan, descobriu os restos de um esqueleto humano feminino de cerca de 7.100 anos que chamou grande atenção por seu perfil genético único. Batizado de Xingyi_EN, acredita-se que ele tenha fornecido aos pesquisadores pistas importantes sobre uma misteriosa linhagem humana desconhecida, que pode ajudar a compreender melhor as origens do povo tibetano.
Uma análise de DNA dos restos mortais revelou que o esqueleto não possui muita semelhança com outras populações do leste ou do sul da Ásia, sendo uma linhagem "profundamente divergente" que seguiu isolada por milhares de anos. O grupo foi nomeado como linhagem Xingyi da Ásia Basal, e acredita-se que ele se separou de outros agrupamentos humanos há pelo menos 40 mil anos.
Agora, embora a descoberta certamente seja bastante significativa, cientistas ainda pedem cautela, visto que a evidência genética vem de apenas um indivíduo. Dessa forma, ainda são necessárias novas escavações e análises para compreender melhor o papel dessa linhagem na história evolutiva dos povos asiáticos.