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Cortes de Trump à NASA ameaçam resolução dos maiores mistérios do universo

Orçamento proposto pelo presidente dos Estados Unidos representa redução de 24% e pode levar ao cancelamento de missões históricas

Gabriel Marin de Oliveira, sob supervisão de Fabio Previdelli Publicado em 29/05/2025, às 16h00

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Donald Trump - Getty Images
Donald Trump - Getty Images

Alguns dos maiores mistérios do universo podem nunca ser desvendados se o plano orçamentário proposto por Donald Trump for aprovado. Cientistas alertam que os cortes de 24% no orçamento da NASA — o mais baixo desde 2015 — representam um "evento de nível de extinção" para a pesquisa espacial.

Caso o Congresso aprove a proposta, missões em andamento seriam encerradas, laboratórios fechados e uma geração inteira de descobertas pode ser enterrada antes mesmo de decolar.

A missão de retorno de amostras de Marte, além dos projetos Davinci+ e Veritas — que levariam a NASA de volta a Vênus pela primeira vez desde 1989 — estão entre os principais alvos dos cortes. "Estamos fechando a torneira da descoberta", alertou Casey Dreier, chefe de política espacial da Sociedade Planetária. Para ele, o impacto vai além de números: "Marte é habitável? Vênus é? Quantos planetas como a Terra existem? Decidimos que não queremos mais saber".

Outro projeto em risco é o telescópio espacial Nancy Grace Roman, de US$ 3,9 bilhões. Com lançamento previsto para 2027, ele é considerado o sucessor dos telescópios Hubble e James Webb. Caso seja cancelado, cientistas estimam que mais de um bilhão de galáxias e 200 mil possíveis exoplanetas jamais serão observados. O astrofísico David Spergel chamou a ideia de encerrar o projeto agora de "loucura".

Segundo o 'The Guardian', embora Trump pretenda cortar o orçamento da NASA, ele propõe ampliar os investimentos em voos espaciais tripulados — especialmente com foco em missões humanas a Marte — sob a liderança de Jared Isaacman, empreendedor bilionário e nome ainda não confirmado para comandar a agência.

Perigo e Esperança

O temor de especialistas também envolve a fuga de cérebros. "Manter os melhores profissionais é um dos principais desafios quando é preciso cortar orçamento", afirmou Ehud Behar, astrofísico do Technion, de Israel. Segundo ele, a perda de talentos pode permitir que países como a China ultraem os EUA em conquistas espaciais dentro de uma década.

Ainda há esperança entre os defensores da ciência. Conversas com congressistas de ambos os partidos indicam que há apoio para tentar barrar os cortes e até ampliar os recursos da NASA. "Estamos desistindo, olhando para baixo, enquanto poderíamos estar olhando para cima, para o cosmos", disse Dreier. "É como rolar fotos do Grand Canyon no celular enquanto está sentado na beira dele — sem olhar de verdade".