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A peça rara, trançada com oito hastes de ouro e usada como joia e moeda, foi descoberta na Ilha de Man e revela traços da Era Viking
Um detector de metais amador fez uma descoberta impressionante nesta primavera na Ilha de Man, localizada no Mar da Irlanda: um bracelete viking de ouro, datado de aproximadamente 1000 a 1100 d.C., foi encontrado por Ronald Clucas, membro da Sociedade de Detectores de Manx. A joia milenar é feita com oito hastes de ouro trançadas e pesa quase 27,3 gramas — um peso notável para uma peça do gênero.
"Foi um choque enorme descobrir esta linda peça de ouro. No começo, eu não conseguia acreditar!", relatou Clucas em comunicado divulgado pelo Patrimônio Nacional de Manx. "O ouro geralmente emite um sinal muito baixo no detector, então não dá para prever o que será descoberto".
O bracelete, que estava dobrado ao meio e mede cerca de 7,7 centímetros de comprimento por 3,7 centímetros de largura, foi cortado em dois pontos distintos, indicando que pode ter sido usado para cobrir despesas financeiras, como era comum na Era Viking. De acordo com a curadora de arqueologia do Manx National Heritage, Allison Fox, "joias como essas tinham diversas funções, tanto como bens pessoais quanto como formas de demonstrar riqueza e realizar pagamentos".
Naquela época, era comum o uso de "hacksilver" — pedaços de prata pesados e cortados — como moeda. Embora a prata fosse mais comum, o ouro também circulava, porém em menor quantidade, tornando esta descoberta ainda mais rara. Segundo Fox, o corte do bracelete pode ter sido feito em duas transações diferentes, e o restante da peça pode ter sido enterrado por segurança, perdido ou até oferecido aos deuses vikings.
Segundo o 'Live Science', em 29 de maio, a relíquia foi oficialmente declarada um "tesouro" pelo legista adjunto da Ilha de Man, classificação dada a artefatos com mais de 300 anos feitos de metais preciosos. Agora, o bracelete está em exibição permanente na Galeria Viking do Museu Manx, ao lado de outros tesouros da Era Viking.
Esta é a segunda descoberta significativa de Clucas, que há 50 anos atua como detectorista: em 2005, ele encontrou um lingote de prata e outro de chumbo. Sua mais recente descoberta reforça a importância histórica da Ilha de Man, um ponto estratégico para comércio e assentamento viking entre os séculos 8 e 11.