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Escavações na cidade de Täby, na Suécia, revelaram uma enorme fazenda, um cemitério e um surpreendente tesouro de prata viking; confira!
Publicado em 02/06/2025, às 09h46
Recentemente, arqueólogos do Arkeologerna, uma divisão dos Museus de História da Suécia, se surpreenderam ao descobrir um notável sítio arqueológico da Era Viking na cidade de Täby, ao norte de Estocolmo. No local, foi encontrada o que, no ado, foi uma enorme fazenda, um cemitério e até um extraordinário tesouro de prata, que ou mais de um milênio enterrado.
O sítio arqueológico, localizado acima das florestas e campos de Viggbyholm, revelou os restos de 34 edifícios e cinco sepulturas, das quais três eram em caixão e duas em cremação. Além disso, também foram encontrados cerca de 1.450 artefatos, incluindo depósitos rituais, itens cotidianos e até o tesouro de prata já mencionado.
Entre os achados mais relevantes, está um vaso de cerâmica coberto com uma pedra, encontrado próximo aos restos de uma estrutura mais antiga. Nele, havia argolas de prata para o pescoço e para os braços, um amuleto de prata, contas e outros 12 pingentes de moedas europeias e islâmicas — cunhadas na Pérsia, Baviera, Boêmia, Normandia e Inglaterra —, datadas de entre 904 e 997.
O tesouro estava dentro de uma bolsa de linho que também continha enfeites de seda e restos de pólen de grãos e plantas medicinais, que só puderam ser preservados graças às propriedades antimicrobianas da prata.
John Hamilton, chefe da escavação da Arkeologerna, classifica a descoberta como extraordinária: "A descoberta é excepcional não apenas pela variedade dos objetos de prata, mas também pela conexão direta com os restos da fazenda e do cemitério", descreve em comunicado.
Hamilton ainda acrescenta que o tesouro provavelmente foi enterrado em uma espécie de ritual cerimonial, que teria sido feito em homenagem a uma mulher de alta posição. Isso, segundo o Archaeology News, possivelmente marcou o fim da ocupação da fazenda.
Vale mencionar que quinze edifícios encontrados no assentamento aparentemente possuíam funções ritualísticas no ado, devido a uma variedade de objetos enterrados ritualmente no solo da área. Essas características do sítio arqueológico sugerem um alto nível de cultura e espiritualidade naquela antiga comunidade viking.
Além disso, a cerâmica ali encontrada também aponta para a possibilidade de contato ou migração de áreas do outro lado do Mar Báltico. Isso porque, por mais que alguns dos vasos tenham sido feitos com argila local, o estilo pode ser muito comparado ao encontrado em áreas fora da Suécia, sendo um forte indício de habitação ou comércio estrangeiro da região.
Fora os artefatos, os arqueólogos também realizaram estudos de DNA nos restos mortais de quatro homens ali encontrados que, embora estivessem consideravelmente degradados, ainda puderam revelar a existência de conexões familiares entre vários deles — e os pesquisadores concluíram que pelo menos um deles era de fora da sociedade local.
Por fim, o comunicado do Arkeologerna destaca a importância da documentação e da pesquisa que ocorrem nos últimos anos no sítio arqueológico, que possibilitam o desenvolvimento de relatórios aprofundados que auxiliam na compreensão de como era a vida cotidiana na suécia da Era Viking, bem como suas tradições cerimoniais, conexões comerciais e da própria estrutura social de uma comunidade que existiu na região há mais de um milênio.