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Homem disparou com dispositivo incendiário contra grupo de manifestantes em Boulder, no Colorado; entre feridos, há sobrevivente do Holocausto
Publicado em 02/06/2025, às 08h46
Neste domingo, 1º de junho, um homem de 45 anos foi preso na cidade de Boulder, no Colorado, após realizar o que as autoridades classificaram como um "ato de terrorismo". Identificado como Mohamed Sabry Soliman, sobre gritos de "Palestina Livre", ele foi autor de um ataque em que utilizou dispositivos incendiários, incluindo um lança-chamas, em um grupo de manifestantes que se reuniam em apoio aos reféns israelenses em Gaza.
Segundo Mark Michalek, um agente especial do FBI, em entrevista coletiva, "está claro que este é um ato de violência direcionado e o FBI está divulgando isso como um ato de terrorismo". Inicialmente, o chefe de polícia de Boulder, Stephen Redfearn, se recusou a classificar o incidente como um ato de terrorismo, mas agora o caso é investigado como tal.
Redfearn acrescentou que seu departamento recebeu ligações por volta das 13h26, no horário local, que falavam sobre um homem armado próximo a um tribunal no centro da cidade, e que pessoas estavam sendo incendiadas. Quando a polícia chegou, encontrou pessoas com ferimentos compatíveis às descrições, e um suspeito foi detido ainda no local.
O chefe de polícia também relatou que as autoridades, a princípio, investigavam "um veículo de interesse" no local, interditando vários quarteirões. Agora, a polícia e os esquadrões antibomba continuam "limpando a área em busca de dispositivos" — mas, segundo Michalek, ainda não há qualquer evidência de que o suspeito fosse relacionado a um grupo maior.
Conforme repercute o The Guardian, os feridos no ataque são pessoas com entre 67 e 88 anos, e apresentam ferimentos que variam de leves a "muito graves". Quatro pessoas precisaram ser levadas a um hospital local, enquanto outras duas foram transportados de helicóptero para outra unidade de saúde em Aurora.
Segundo relatou Chany Scheiner, uma pessoa que estava presente na marcha, inclusive, uma das vítimas é uma sobrevivente do Holocausto. Scheiner descreve essa vítima como "uma pessoa incrível" em entrevista à KUSA, afiliada da CNN.
"Ela falou em nossas sinagogas, bem como em outras sinagogas e escolas, sobre sua história, o Holocausto e sua própria perspectiva. Ela é apaixonada por defender o bem e é uma pessoa extremamente excepcional. Sempre com um sorriso no rosto. Sua vida não foi fácil, mas ela é simplesmente uma luz brilhante. E qualquer amigo dela é um amigo para a vida toda", relatou Chany Scheiner.
Esse ataque, por sua vez, ocorre em meio a um aumento das tensões nos Estados Unidos no que se refere à guerra de Israel em Gaza, que desencadeou vários crimes de ódio antissemitas. Após a repercussão do caso, inclusive, o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, disse que as vítimas foram atacas "simplesmente porque eram judias", e que confiava nas autoridades americanas para processar "o perpetrador de sangue-frio com todo o rigor da lei".
Outro episódio recente de antissemitismo nos Estados Unidos que chamou atenção foi um tiroteio fatal que matou um casal de funcionários da embaixada israelense em Washington DC, após um evento organizado pelo Comitê Judaico Americano, um grupo de defesa que combate o antissemitismo no país.
Esse ataque recente em Boulder, por sua vez, envolveu uma multidão que se reunia para um evento chamado "Corra por Suas Vidas", uma caminhada em apoio aos reféns israelenses mantidos em Gaza pelo Hamas, que se reúne todos os domingos pedindo pela libertação.