Sem nenhum equipamento de segurança, um manifestante escalou a Elizabeth Tower de Londres, onde fica o sino Big Ben, em protesto pró-Palestina
Redação Publicado em 08/03/2025, às 14h00
Sem nenhum equipamento de segurança, um manifestante escalou a Elizabeth Tower de Londres, onde fica o famoso sino Big Ben, em um protesto em apoio à Palestina. Durante o ato, descalço, ele amarrou a bandeira palestina à estrutura e gritou "Free Palestine" ("Palestina livre", em português) enquanto transmitia ao vivo para a internet.
O resgate, que envolveu pelo menos nove veículos de emergência, foi realizado com o auxílio do Corpo de Bombeiros de Londres e do Serviço de Ambulância de Londres. As equipes usaram uma plataforma elevatória para tentar convencer o manifestante a descer, conforme informações da BBC.
Durante a negociação, uma agente da polícia, falando da estrutura móvel, afirmou que entendia a mensagem do protesto, mas que, em algum momento, ele teria que descer. Segundo a repórter da rádio LBC, Shivani Sharma, que acompanhou o resgate, o manifestante permaneceu na torre por quase três horas antes de ser retirado pelas autoridades.
Em determinado momento, ele retirou os sapatos para escalar ainda mais alto em uma saliência. Durante a subida, feriu os pés, deixando marcas de sangue visíveis na alvenaria da torre.
Em sua transmissão ao vivo, ele afirmou que "manifestantes pacíficos estão sendo brutalmente presos" e declarou que "levou o protesto para o chamado centro da democracia no Reino Unido". A identidade do manifestante ainda não foi divulgada, e ele foi levado sob custódia pela polícia para interrogatório.
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O protesto ocorre em um momento de tensão internacional devido ao conflito entre Israel e o Hamas, com manifestações pró-Palestina acontecendo em diversas cidades do mundo, incluindo Londres.
Na Parliament Square, um grupo de aproximadamente 100 pessoas se reuniu para demonstrar apoio ao manifestante, segurando cartazes e entoando palavras de ordem contra o governo britânico e a cobertura da imprensa sobre o conflito, repercute a BBC.
Um dos campos de golfe de Donald Trump na Escócia também foi alvo de um protesto pró-Palestina neste sábado, 8. Ativistas da Palestine Action pintaram com spray a grama do resort Trump Turnberry com a frase "Gaza não está à venda", em um ato contra a postura do presidente dos Estados Unidos em relação ao conflito no Oriente Médio.
