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As Luzes de Hessdalen: O mistério que intriga a ciência há mais de 40 anos

Fenômeno observado em vale norueguês desafia explicações científicas; origem pode estar nas rochas condutoras de eletricidade

Gabriel Marin de Oliveira, sob supervisão de Éric Moreira Publicado em 04/06/2025, às 15h30

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As Luzes de Hessdalen - Reprodução/Bjørn Gitle Hauge
As Luzes de Hessdalen - Reprodução/Bjørn Gitle Hauge

No coração gelado da Noruega, em um pequeno vale chamado Hessdalen, um mistério brilha no céu há mais de dois séculos — e continua desafiando a ciência mesmo após décadas de pesquisa. Luzes inexplicáveis, que surgem próximas ao solo ou cortam o céu em cores como branco e vermelho, atraem há 40 anos a atenção de pesquisadores e caçadores de enigmas do mundo todo.

O fenômeno, documentado pela primeira vez em 1811, ou a ser investigado de forma sistemática apenas em 1984. Desde então, o Vale de Hessdalen, localizado a cerca de 361 quilômetros de Oslo, tornou-se palco de uma intensa investigação científica. As condições adversas da região — com invernos que chegam a -30 °C e ventos de até 190 quilômetros por hora — tornam a coleta de dados um desafio, mas não impediram avanços importantes.

Mais de 600 mil fotos foram capturadas na última década por pesquisadores da Østfold University College, que registraram as características das luzes: normalmente brancas, ocasionalmente vermelhas, com duração que pode variar de segundos a até uma hora. Elas aparecem tanto acima quanto próximas ao solo e, frequentemente, em pontos específicos do vale.

Hipóteses

Entre as hipóteses científicas, duas ganham destaque. A primeira aponta para as formações rochosas condutoras de eletricidade — como grafite, gabro e sulfetos — que poderiam funcionar como canais naturais para correntes elétricas vindas do subsolo. A segunda teoria relaciona as luzes a tensões geológicas, que ao liberar cargas elétricas nas rochas, ionizariam o ar e gerariam os flashes luminosos. No entanto, a baixa atividade sísmica local enfraquece essa última explicação.

Desde 1983, o Projeto Hessdalen — uma iniciativa multidisciplinar apoiada por universidades e até pelo Exército norueguês — mantém monitoramento constante da área. Em 2023, o projeto se formalizou como organização sem fins lucrativos, reforçando seu compromisso com a pesquisa científica e a transparência.

Apesar dos esforços, a origem exata das luzes de Hessdalen continua sem resposta. Segundo a CNN, o fenômeno permanece como um dos maiores mistérios atmosféricos da ciência moderna — e, para muitos, como um lembrete de que nem todos os segredos da Terra foram desvendados.