Neste mês de maio, notícias do mundo da história, da arqueologia e da ciência chamaram grande atenção; confira 5 das principais notícias do último mês!
Publicado em 02/06/2025, às 18h00
Todos os dias, são divulgadas inúmeras notícias dos mais variados lugares do mundo, e também das mais variadas áreas. História, ciência, Arqueologia, ou mesmo meros acontecimentos chocantes do dia a dia, confira a seguir algumas das 5 notícias que mais chamaram atenção no último mês de maio:
Ainda no início do mês, arqueólogos do Instituto Nacional Francês de Pesquisa Arqueológica Preventiva (INRAP) divulgaram uma descoberta surpreendente: durante escavações na região de uma necrópole celta da Idade do Ferro, foi descoberta uma impressionante espada celta de 2.300 anos, adornada com pasta de vidro e com gravuras de suástica decorando-a.
Exames de raio-x revelaram ainda uma série de símbolos incrustados na ponta da lâmina da espada, que suspeita-se ter sido criada no início do século 4 a.C.. Além desta, também foi encontrada outra espada no local, um pequeno vaso funerário e diversos artefatos de metal, como pulseiras de liga de cobre e fíbulas decoradas feitas de ferro.
Em entrevista exclusiva à equipe do Aventuras na História, o 2º tenente do Exército Walfrid de Moraes, que completou 103 anos em 2024, ofereceu relatos inéditos sobre um momento que, certamente, ele é um dos poucos que ainda podem compartilhar. Hoje, certamente uma das maiores histórias de sua vida ocorreu durante a Segunda Guerra Mundial, quando ele atuou como um pracinha na Força Expedicionária Brasileira.
De navio, ele "foi embora pelo Atlântico todo" até desembarcar em território europeu, mas ficou doente durante a viagem, precisando ar 12 dias internado em um hospital em Nápoles. Porém, quando entrou ativamente para a disposição do campo de batalha, enfrentou um período bastante difícil, perdendo inclusive um colega de batalhão.
"A alegria da gente foi quando acabou a Guerra. Quando acabou a Guerra todo mundo ficou alegre. Todo mundo gritava, comemorava…", continuou o pracinha. "Eu não estava onde fica a tropa, eu estava dando um giro por lá. Eu estava no lugar que tinha um baile. E foi lá que eu soube a notícia. Quando eu estava lá, não só eu, mas os italianos todos começaram a gritar: 'acabou a guerra, acabou a guerra'". Para conferir mais detalhes da entrevista, clique aqui.
Durante uma escavação em San Fernando, na província de Catamarca, na Argentina, trabalhadores de construção civil se surpreenderam durante obras para a instalação de uma rede de água potável, depois que se depararam com um crânio. Porém, o mais chamativo é a forma extremamente incomum do crânio, que inclusive rendeu comparações com extraterrestres ou figuras mitológicas.
Porém, apesar de muito parecer uma peça de filme de ficção científica, pesquisadores apontam que aquele indivíduo ou por uma prática comum entre algumas antigas culturas sul-americanas: a deformação craniana artificial.
Em alguns casos, o crânio de bebês era moldado com o uso de faixas ou tábuas, quando os ossos da cabeça ainda são maleáveis, com intenções estéticas e de identidade étnica e status social nesses grupos. O crânio ainda está ando por análises mais aprofundadas.
Em 2014, um túmulo ficou famoso próximo à antiga cidade de Anfípolis, no norte da Grécia, por possivelmente abrigar Heféstion, o guarda-costas e melhor amigo de Alexandre, o Grande.
Mas um novo estudo do local revelou algo ainda mais curioso sobre o local: sua arquitetura pode permitir que a câmara funerária central fosse iluminada pela luz solar entre 10h e 16h do dia 21 de dezembro — e surpreendentemente, de maneira proposital.
Devido aos cuidados do local, chamado de Monumento de Kasta, "é altamente provável que rituais fossem realizados ali, especialmente no solstício de inverno", segundo explicou o pesquisador Demetrius Savvides ao Live Science.
Logo, o que se pensava ser um local de descanso, pode na verdade ter servido como um espaço sagrado e simbólico — além de que qualquer figura relacionada a Alexandre, o Grande, já é motivo para chamar atenção de historiadores e arqueólogos.
Hoje, um debate que comove muitos cientistas ao redor do mundo é a possibilidade de existir e ser viável a vida fora da Terra; e, também neste mês, pesquisadores descobriram algo que pode ser decisivo para encontrar tal resposta: um animal capaz de sobreviver mesmo sem a presença de oxigênio em seu meio.
O animal em questão é o Henneguya salminicola, um membro do filo Cnidaria — o mesmo das águas-vivas e anêmonas —, que pode ser encontrado em nosso planeta, em certas espécies de salmão.
Segundo os cientistas, a evolução desse animal o levou a perder o DNA de dentro de suas mitocôndrias, o que lhes permite sobreviver sem a dependência de oxigênio. Com isso, espera-se avançar mais nas pesquisas em busca de formas de vida que podem sobreviver ao espaço e outras condições inóspitas.
